A escola necessita de se
apresentar como detentora de um saber que não pode nem deve ser fragmentado,
como se cada disciplina se apresentasse como uma caixinha isolada, mas aquela
em que a versatilidade da interdisciplinaridade
entre “todos os saberes” faz com que estes se entrecruzem e se articulem,
superando a fragmentação do conhecimento, relacionando-o com a realidade e os
problemas da vida moderna. A interdisciplinaridade
apenas se consegue numa escola que privilegia uma cultura de partilha, a qual
se obtêm através do reforço da articulação, da supervisão pedagógica (que
permite uma troca de práticas letivas inovadoras/motivadoras), do combate à
indisciplina (que procura regras gerais eficazes que fazem da sala de aula um
lugar de aprendizagem harmonioso), do acesso à sala de estudo supervisionada
por docentes que ajudam os alunos a encontrar o caminho do sucesso.
É pena que a interdisciplinaridade resulte, quase sempre, de normas impostas por ordem superior e não como algo natural que os programas permitam fazer. Já é tempo de reformular não só a forma como estes estão organizados, mas também a forma de pensar de nós próprios, docentes, que somos quem, muitas vezes, recusa à partida o trabalho colaborativo.
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